Pequenos Pensamentos #49 |
🎧 Mais uma playlist gostosinha para você ouvir enquanto lê ou trabalha.
A metade do ano já se foi, agora oficialmente. Não vou dizer que passou voando, porque dessa vez eu não tive essa sensação. Eu fiz tanto nesse meio ano! Li bem mais que nos anos anteriores, engrenei em séries gostosinhas, consegui engatar alguns bons cursos e assistir boas palestras. Consegui manter a constância na newsletter, com um furo ou outro, mas eu confesso que achei que seria mais um projeto ao qual eu não conseguiria dar prosseguimento. Mas não é que deu certo?
Foram bons 6 meses.
Consegui também enfim estabelecer objetivos para minha vida profissional e agora já - acho - que sei o que eu quero fazer e em que ponto quero chegar. Também tenho bem claro o que não quero mais fazer, e em que ponto preciso investir para mudar isso.
Tudo é caminhada, essas conclusões não chegam até a gente de uma hora para outra. Demora, e confesso, é meio sofrido. Quando se faz uma transição de carreira como eu fiz, beirando os 40 anos, é difícil ter clareza de absolutamente tudo. Eu não tinha.
Mas hoje eu tenho.
Depois de uma semana quase inteira sem sair de casa, no sábado aproveitei para sair aqui nas redondezas e ir ver o mar. A parte ruim do home office é exatamente não sair e constantemente ficar horas e horas olhando apenas para telas. Então é essencial sair não apenas para caminhar ou algo assim, mas também para descansar os olhos - e fazemos isso olhando para paisagens à distância por exemplo. Você sabia disso?
Nessa semana eu me enrolei no trabalho e depois fiquei com preguiça de sair à noite. E não dá pra fazer isso sempre, porque os olhos e a mente precisam desses momentos. Conversar, tomar um sol e um chimarrão e simplesmente contemplar a natureza são coisas simples, poderosas e gratuitas que ajudam a relaxar.
Um outro projeto que vou retomar essa semana é a escrita de um livro. Um romance. Que não sei se vou publicar ou não e, se publicar, não sei se usarei meu próprio nome ou um pseudônimo. Eu já escrevi vários capítulos dele, mas sentia que a história não estava engrenando. Mas essa semana algumas ideias vieram à minha mente e decidi que vou retomá-lo. Sem compromisso. Apenas porque eu amo escrever e contar histórias.
💟
Eu já falei uma ou duas vezes aqui sobre meu novo amor pelas séries turcas - as dizis. Eu estava acompanhando a série Uç Kiz Kardes (Três Irmãs), mas ela entrou em hiatus entre uma temporada e outra. Nesse meio tempo me deparei com um desses cortes do TikTok de uma outra série turca chamada Seviyor Sevmiyor (algo como “Me quer, não me quer”). Ela é de 2016 e já está encerrada. São 28 capítulos, cada um com cerca de 2h30 - sim, eu sei. Infelizmente ela não está disponível em nenhum streaming, mas a encontrei em um canal do Telegram, legendada em português.
QUE. SÉRIE. MAIS. LINDA! Como toda série turca, ela tem sofrência do começo ao fim, e nesse quesito as novelas mexicanas ficam no chinelo. Mas é um encanto!
Uma introdução: uma garota chamada Deniz Aslan e um garoto chamado Yigit Balcin eram melhores amigos de infância. Ele era gordinho e sofria bullying e ela era uma das “mais-mais” da escola, linda, muito amiga dele e o protegia de tudo e todos. Por reveses da vida ele foi embora para os EUA e perderam contato. No entanto, um dia ela recebe um e-mail dele dizendo que enfim conseguiu o contato dela e que estava voltando a Istambul e gostaria de vê-la.
Nessa altura do campeonato ela não era mais tão bonitona, tinha um gosto duvidoso para se vestir, enfim, a vida aconteceu. Eles combinaram de se encontrar numa praça. Ele chegou e ligou para ela, que já estava esperando. Ambos no telefone, ele surge: um homem lindo, lindo, vestido com um terno claro. Ela, de calça jeans, tênis, camiseta e um casaco.
A cena se desenrola: ele olha, abre um sorrisão, acena e vem na direção dela. Ela fica em choque. Ele se aproxima, sorrindo e acenando e… passa direto por ela, seguindo em direção a uma garota linda e bem arrumada atrás dela. Ele não a reconheceu e presumiu que a bonitona era ela. Ela fica humilhada, morrendo de vergonha e aí começa a confusão, porque ela pede a uma amiga para se passar por ela e despistar ele. Ela não queria que ele a visse do jeito que era.
A história se desenrola a partir disso. Aqui você vê essa primeira cena, que não tem legenda, mas não precisa. Não embedei o vídeo porque o proprietário do canal desativou essa opção. Mas é só clicar no link.
Como você deve imaginar, acontecem muitos problemas no meio desse caminho, desencontros, encontros, mentiras e toda uma trama meio clichê até. Mas as cenas são muito bem construídas, tem pitadas deliciosas de humor, e uma delicadeza de encher o coração. Séries turcas são muito “inocentes”, digamos assim. Não se vê sangue, bebidas alcoólicas são sempre desfocadas e há poucos beijos. Mas há cenas tão intensas que um beijo ficaria quase em segundo plano. A dramaticidade da série é muito bem construída. Longas trocas de olhares, uma trilha sonora linda.
Pronto, falei demais, eu sei. Mas eu nunca tinha gostado tanto de uma série assim. Terminei e estou aqui me segurando para não reassistir toda de novo, preciso seguir em frente, rs. Queria falar pra todo mundo sobre ela, mas é só falar que é série turca que as pessoas perdem o interesse na hora hahaha. Se você assistir ou ver algo, me conta? 👀
🤘 coisas legais que achei por aí
🥰 Esse conselho do Tom Hanks - que nunca errou - foi certeiro demais.
🤪 Um vídeo falando sobre motivos pelos quais as pessoas podem não ter te convidado para um rolê. A intenção era mostrar que nem sempre é por não gostarem de você - mas às vezes é. Desafio você a assistir e não desbloquear 5 tipos de paranoias diferentes depois dele hahaha!
🥺 E essa micro ação do RH de uma empresa para o retorno de uma funcionária que havia saído de férias? No meu coração acendeu um pouquinho a esperança na humanidade.
🥰 Me conta
Você já leu um livro ou assistiu a algum filme/série e amou tanto que ficou querendo contar pra todo mundo, mas ninguém se importou? Hahahaha, me abraça e diz que sim!
Até a próxima.